O impacto ambiental da garrafa PET

Você tem consciência do impacto ambiental que uma garrafa PET acarreta no mundo, caso não seja reciclada? Pois é, imagine o seguinte: cada garrafa de polietileno tereftalato dessas é feita de poliéster, um polímero usado nos mais diversos objetos, como tapetes, embalagens, cordas, etc.

Entretanto, durante sua decomposição, que leva uma média de 100 anos, a garrafa PET libera seus compostos, contaminando lençóis freáticos e o ambiente.

Confira agora algumas imagens que mostram o impacto ambiental das garrafinhas tão “inocentes”.

Poluição ambiental. Você pode reclamar, mas também pode fazer boas fotos.
Poluição ambiental. Você pode reclamar, mas também pode fazer boas fotos.

INDIA FESTIVAL

Chinese migrant workers sort through industrial and household waste at a recycling centre in Beijing, China

Um córrego poluído coberto de lixo em Manila, Filipinas, em 01 de março de 2009. O Departamento do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais relatou em 2008 que as Filipinas abriga 50 grandes rios poluídos, com uma maioria de poluentes provenientes de resíduos domésticos.
Um córrego poluído coberto de lixo em Manila, Filipinas, em 01 de março de 2009. O Departamento do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais relatou em 2008 que as Filipinas abriga 50 grandes rios poluídos, com uma maioria de poluentes provenientes de resíduos domésticos.  EPA/FRANCIS R. MALASIG
Catadores indianos procuram moedas e outros itens valiosos, entre as ofertas de devotos no rio Ganges em Varanasi, em 5 de abril de 2009. Mais de 400 milhões de pessoas vivem ao longo do rio Ganges. Estima-se que 2.000.000 pessoas banham-se diariamente no rio, que é considerado sagrado pelos hindus. Enquanto o Ganges pode ser considerado santo, há alguns problemas associados com a ecologia. Ele está cheia de resíduos químicos, esgotos e até mesmo os restos de cadáveres humanos e animais que podem ser um riscos para a saúde por um ou outro banho direto na água (por exemplo: infecção Bilharziasis), ou por beber (via fecal-oral). AFP PHOTO / Prakash SINGH
Catadores indianos procuram moedas e outros itens valiosos, entre as ofertas de devotos no rio Ganges em Varanasi, em 5 de abril de 2009. Mais de 400 milhões de pessoas vivem ao longo do rio Ganges. Estima-se que 2.000.000 pessoas banham-se diariamente no rio, que é considerado sagrado pelos hindus. Enquanto o Ganges pode ser considerado santo, há alguns problemas associados com a ecologia. Ele está cheia de resíduos químicos, esgotos e até mesmo os restos de cadáveres humanos e animais que podem ser um riscos para a saúde por um ou outro banho direto na água (por exemplo: infecção Bilharziasis), ou por beber (via fecal-oral). AFP PHOTO / Prakash SINGH
Voluntários tentam limpar uma represa que está cheia de garrafas de plástico descartadas e outros tipos de lixo, bloqueando a barragem Vacha, perto da cidade de Krichim em 25 de abril de 2009. AFP PHOTO / DIMITAR DILKOFF
Voluntários tentam limpar uma represa que está cheia de garrafas de plástico descartadas e outros tipos de lixo, bloqueando a barragem Vacha, perto da cidade de Krichim em 25 de abril de 2009. AFP PHOTO / DIMITAR DILKOFF

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Uma vaca pastando em meio a pilhas de lixo em Dhaka. Com mais de 8.000 favelas, milhares de pessoas trabalham todos os dias no ambiente poluído da capital de Bangladesh. A cidade é conhecida por ter a segunda fonte de água mais poluída do mundo, contaminadas por resíduos industriais e excrementos humanos. As autoridades locais em Dhaka não consideram eliminação de resíduos uma prioridade e, como resultado, o lixo se acumula em grandes montes ao redor da cidade, antes de ser finalmente removido. Brunopress
Uma vaca pastando em meio a pilhas de lixo em Dhaka. Com mais de 8.000 favelas, milhares de pessoas trabalham todos os dias no ambiente poluído da capital de Bangladesh. A cidade é conhecida por ter a segunda fonte de água mais poluída do mundo, contaminadas por resíduos industriais e excrementos humanos. As autoridades locais em Dhaka não consideram eliminação de resíduos uma prioridade e, como resultado, o lixo se acumula em grandes montes ao redor da cidade, antes de ser finalmente removido. Brunopress

Fonte:

Ideias tecnológicas que colaboram com o meio ambiente. <http://www.tecmundo.com.br//4103-ideias-tecnologicas-que-colaboram-com-o-meio-ambiente.htm#ixzz2dlzu12HB> .

Mooi Milieu! <http://gigapica.geenstijl.nl/2009/05/mooi_milieu.html>.

Plastiki: A expedição num barco, de garrafas?

 A idéia foi do ambientalista inglês David de Rothschild, que há quatro anos leu um relatório do Pnud – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, sobre os estragos que o plástico estava causando nos ecossistemas marinhos, e resolveu criar o projeto Plastiki. Trata-se de um veleiro catamarã, de 20 metros de comprimento, que foi construído basicamente com 12.500 garrafas PET – o equivalente ao que é consumido em somente 8,3 segundos nos Estados Unidos. Para flutuar e suportar o peso de 12 toneladas, tiraram quase todo o ar das garrafas e colocaram uma pedra de gelo seco que quando derretido liberava CO2.
     Além disso, os mastros do barco foram feitos com canos de alumínio reciclado e as velas com fibra de PET. O Plastiki ainda conta com turbinas eólicas, painéis solares e duas bicicletas ergométricas adaptadas para gerar energia elétrica que alimenta a aparelhagem eletrônica do barco. Possui um motor a biodiesel para emergências, uma horta vertical presa ao 2º mastro, que usa urina reciclada para se manter e canaletas especiais acumulam a água da chuva em um tanque de água doce. Pode-se dizer que é um dos barcos mais ecológicos que existem.
     A embarcação partiu de São Francisco, nos EUA, com sete tripulantes a bordo no dia 20 de março de 2010, chegando a Sidney, na Austrália, depois de percorrer mais de 20 mil km, conscientizando à população, em 26 de julho de 2010. A ideia de David foi cruzar o Oceano Pacífico no barco de PETs, causando o menor impacto possível ao meio ambiente, para chamar a atenção das pessoas para o problema do lixo – sobretudo plástico – no planeta. Para isso, uma das paradas estratégicas do Plastiki durante sua viagem foi a Ilha de Plástico do Pacífico.
     Saiba mais sobre a expedição no site oficial do Plastiki (que, apesar de ser em inglês tem dezenas de imagens interessantes da embarcação e da expedição) ou da National Geografic, que documentou a viagem.

Afinal, é seguro para o meio ambiente usar o sabão caseiro?

A partir das palestras na ETEC Paulino Botelho, nas quais vários alunos perguntaram se o sabão produzido do óleo de cozinha usado seria prejudicial ao meio-ambiente, resolvemos pesquisar um pouco mais sobre o assunto e publicar aqui no blog. O GIRe³ descobriu os prós e contras na utilização do sabão caseiro e do seu descarte na natureza.

A grande vantagem na utilização do sabão está no fato deste ser sempre biodegradável e de ser produzido a partir de matéria-prima renovável – os óleos e as gorduras. Além disso, a reciclagem do óleo de cozinha impede que este seja descartado em local impróprio, poluindo águas, entupindo a tubulação, aumentando os custos e até prejudicando o funcionamento das estações de tratamento (Adaptado de BORTOLUZZI).

ImagemNos estudos dos Profs Neto e Del Pino, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, ficam claros os possíveis problemas do descarte que o sabão pode gerar:

“O sabão é um produto biodegradável, o que significa dizer que é uma substância que pode ser degradada pela natureza. Essa possibilidade de degradação das moléculas formadoras do sabão muitas vezes é confundida com o fato do produto ser poluente ou não. Ser biodegradável não indica que um produto não causa danos ao ecossistema, mas sim, que o mesmo é decomposto por microorganismos (geralmente bactérias aeróbicas), aos quais serve de alimento, com facilidade e num curto espaço de tempo. Dependendo do meio, a degradabilidade das moléculas de sabão ocorre em curto espaço de tempo (± 24 horas). A não existência de ramificações nas estruturas das cadeias carbonadas facilita amplamente a degradação realizada pelos microorganismos. O sabão pode tornar-se um poluidor, basta observar que após a utilização o eliminamos na água, junto com a sujeira. Essa mistura vai para o esgoto e, como é muito comum, este, acaba desaguando diretamente nos rios, lagos ou oceanos, sem prévio tratamento. É nesse meio que a mistura sabão-sujidades pode tornar-se poluidora.”

 Bem, lembrando que na cidade de São Carlos o esgoto é 100% tratado na rede coletada (fonte SAAE), o sabão caseiro feito de óleo de cozinha pode ser usado tranquilamente, sem prejuízos para o meio ambiente.

Fontes:

BORTOLUZZI, O.R.S. , A Poluição dos Subsolos e Águas pelos Resíduos de Óleo de Cozinha. <http://bdm.bce.unb.br/bitstream/10483/1754/1/2011_OdeteRoselidosSantosBortoluzzi.pdf > Acesso em 06 de out. de 2012.

NETO, O.G.Z; PINO, J. C.; Trabalhando a Química dos Sabões e de Detergentes. <http://www.iq.ufrgs.br/aeq/html/publicacoes/matdid/livros/pdf/sabao.pdf> Acesso em 6 de out. 2012.

SAAE. <http://www.saaesaocarlos.com.br/index.php/ete> Acesso em 6 de out. 2012.